sexta-feira, 21 de maio de 2021

Você é ansioso? Busque respostas na visão Cristã

A ansiedade na visão cristã




Segundo estudos recentes o número de pessoas com depressão ou ansiedade aumentou em quase 50% entre 1990 e 2013, passando de 416 milhões para 615 milhões. Qual é a ótica cristã sobre o tema?

Segundo estudos recentes o número de pessoas com depressão ou ansiedade aumentou em quase 50% entre 1990 e 2013, passando de 416 milhões para 615 milhões. Os dados são alarmantes e merecem toda a atenção. Um dos fatores que se destacam é a supervalorização do ter, ou seja, o consumismo exacerbado com o agravante de manter uma aparência interessante a ser exposta nas redes sociais. No mínimo lamentável!

Jesus abordava temas de profundo significado que só passaram a ser analisados pelos homens dezenove séculos depois, com o surgimento da psiquiatria e da psicologia. Sempre adiantado em seu tempo Ele discorreu sobre as dificuldades criadas pela ansiedade: “Não andeis ansiosos pela vossa vida”. Com essas palavras, Jesus alerta sobre o imediatismo humano que leva as preocupações exageradas com a sobrevivência, os pensamentos antecipatórios, à desvalorização do ser em relação ao ter.

O Mestre é grande sábio, as causas que Ele apontou não mudaram no mundo moderno; pelo contrário, se intensificaram. Claro que existe uma ansiedade inerente ao homem, ligada à construção de pensamentos e que, portanto, é normal. Todavia, muitas vezes, usamos os pensamentos contra nós mesmos e geramos uma vida ansiosa. Os problemas ainda não ocorreram, mas já estamos angustiados por eles. O registro de Mateus diz “… Basta ao dia o seu próprio mal”. Para entendermos esta máxima observemos que a maioria de nossas preocupações antecipatórias nunca chega a acontecer realmente, tornando nosso sofrimento vão.

O transtorno de ansiedade torna a vida humana, que deveria ser prazerosa, um espetáculo de horror, de medo, de aflição. Nunca tivemos tantos sintomas psicossomáticos: cefaleia, dores musculares, fadiga excessiva, sono perturbado, transtornos alimentares, como a bulimia, anorexia e obesidade. Isto reflete a nossa dificuldade em gerenciar nossos pensamentos em favor de nós mesmos. Sendo a ansiedade gerada em nossos pensamentos e levando em consideração que pensar é um ato involuntário, compreendemos que é no pensamento que devemos nos vigiar.

Aprendendo a gerenciar nossa mente a nosso favor dominamos as reações emocionais e passamos a ser executores de nossa história. O primeiro passo é, sem dúvida, detectar os pensamentos destruidores e passar a evitá-los cada vez mais. Esses pensamentos são ligados aos sentimentos de orgulho, inveja, ódio e insegurança, por isso podem prejudicar quem os alimenta.

Cristo não frequentou escola, não estudou as letras, mas foi e continuará sendo o grande Mestre da Vida, seus ensinamentos são sempre atuais e oportunos porque em sua sabedoria tinha convicção que seriam necessários nos séculos seguintes. Ao exclamar: “Eu sou a verdade, o caminho e a vida”, Jesus nos alertou sobre a necessidade de procurar seus ensinamentos a fim de nos tornarmos seres humanos melhores e mais conscientes.


 Fonte: Aleteia.com

QUANDO ESTAMOS UNIDOS... REFLEXÃO SOBRE O DOMINGO DE PENTECOSTES

 



Quando estamos unidos...

    Neste final de semana celebramos a solenidade de Pentecostes, a Igreja no mundo inteiro celebra a vinda do Espírito Santo, sobre a Virgem Maria e os apóstolos no Cenáculo. Poderia aqui trazer uma vasta discussão pneumatológica, ou seja, sobre a pessoa do Espírito Santo e sua ação na alma humana.

    No entanto, gostaria de salientar um aspecto pouco e talvez quase sempre esquecido mas que nos é trazido pelos Atos dos Apóstolos no capítulo 2 "Quando chegou o dia de Pentecostes, os discípulos estavam todos reunidos no mesmo lugar. De repente, veio do céu um barulho como se fosse uma forte ventania, que encheu a casa onde eles se encontravam". A narrativa nos diz que estavam reunidos no mesmo lugar, aqui se trata do Cenáculo, lugar de especial importância e cenário para alguns dos encontros do ressuscitado com seus apóstolos, mas você deve estar se perguntando aonde quero chegar, pois bem, o que quero chamar atenção é para a dimensão comunitária de nossa fé católica.

    O Espírito Santo derramou-se sobre a comunidade dos Apóstolos, reunidos em torno de Maria Santíssima, que como bem nos ensinam a tradição e o magistério, não só é mãe, mas imagem da Igreja. Vivemos tempos difíceis, em que muitas vezes somos impedidos de praticar a dimensão comunitária de nossa fé, no entanto, não podemos esquecer, que desde os primórdios do cristianismo, mesmo em tempos de perseguição, nossos irmãos se reuniam, mesmo que às escondidas, a fim de celebrar e exercer os dons e carismas. Isso nos afirma a primeira carta aos Coríntios “formamos um só corpo, animado pelo único Espírito.” (Cf I Cor 12, 3b-7.12-13)

    Dessa forma, não deixemos apagar em nós, essa profunda marca de nossa fé, a vivência comunitária. pois quando estamos unidos, o Senhor mesmo sopra sobre nós seu Espírito Santo, nos enchendo com seus dons, trazendo vida a Igreja, lançando fora todo medo e temor, comunicando-nos a sua paz.


Por: William Amaral Nunes

Colaborador do Blog, estudante de Teologia da UcPel/RS.


quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

MILAGRE! A cura repentina de um padre com uma grave doença chama atenção da TV e da Internet

O pe. Márlon Múcio sofria de uma doença autoimune, neuromuscular e rara - até o dia em que acordou com extraordinária disposição após uma oração noturna de súplica pela cura.


Oblog católico Ancoradouro noticiou nesta semana o caso de um sacerdote católico diagnosticado com miastenia gravis, uma doença autoimune, neuromuscular e rara que pode ser descrita grosso modo como uma “fraqueza muscular severa”.
Trata-se do pe. Márlon Múcio, cujo quadro progressivo de fraqueza muscular se caracterizava pela apneia grave, pela intolerância aos mínimos exercícios físicos, pela fadiga aos esforços, pelas crises de insuficiência respiratória e pela grande dificuldade em realizar atividades cotidianas de cuidado pessoal. Até mesmo para respirar ele precisou de ajuda continuada mediante ventilação mecânica não invasiva.
O blog fez questão de enfatizar que o pe. Márlon é “apaixonado pelo sacerdócio“, que “a missão é o sentido da sua vida” e que ele acreditava profundamente na cura divina.
De fato, chegou o dia em que aconteceu o inexplicável: depois de mais uma oração noturna em que ele pedira a graça da cura, amanheceu com extraordinária disposição e percebeu que tinha recebido a bênção tão suplicada!
O pe. Márlon apareceu recentemente na TV Canção Nova caminhando e sem os aparelhos de ajuda à respiração.
A imagem do “antes e depois” do episódio de cura do sacerdote vem repercutindo na internet, compartilhada e “curtida” por dezenas de milhares de pessoas:

Padre Márlon Múcio antes e depois da cura